A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) inicia o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus, acusados de tentativa de golpe de Estado em 2022. O colegiado, que inclui ministros como Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia, terá a responsabilidade de decidir se os acusados devem ser condenados ou absolvidos. Os réus fazem parte do que a Procuradoria-Geral da República considera o ‘núcleo crucial’ da organização criminosa que visava impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Durante o interrogatório, realizado em junho, os réus negaram qualquer intenção golpista, afirmando que não houve movimentação concreta para um golpe de Estado e que a denúncia da PGR é injusta. A Primeira Turma do STF, composta por cinco ministros, é responsável por analisar casos penais desde uma mudança nas regras internas da Corte em 2023, o que inclui este processo que tramita desde março de 2025.
As implicações desse julgamento são profundas para a política brasileira, pois pode afetar a percepção pública sobre a legitimidade das ações de Bolsonaro e a saúde da democracia no país. A decisão da Turma não apenas determinará o futuro dos réus, mas também poderá influenciar o clima político e a confiança nas instituições democráticas brasileiras.