A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) dá início, nesta terça-feira (2/9), ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de sete aliados, acusados de envolvimento em uma trama golpista. Sob a presidência do ministro Cristiano Zanin, as sessões extraordinárias ocorrerão até o dia 12 de setembro, com o relator Alexandre de Moraes sendo o primeiro a votar. Os crimes imputados incluem organização criminosa armada e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
O julgamento é um dos mais significativos da história recente do Brasil, envolvendo figuras proeminentes da política nacional. Além de Bolsonaro, os réus incluem ex-ministros e militares, que supostamente participaram de ações para desestabilizar a democracia brasileira. A expectativa é alta, uma vez que a decisão da Corte pode afetar não apenas o futuro político dos réus, mas também a confiança nas instituições democráticas do país.
Caso haja condenação, as consequências podem ser profundas para o cenário político brasileiro, especialmente para Bolsonaro, que já enfrenta desafios em sua trajetória política. A maioria simples dos votos dos cinco ministros é necessária para a definição do julgamento, que poderá resultar em condenações significativas ou absolvições, moldando assim o futuro da política nacional nos próximos anos.