Na segunda-feira, 4 de agosto de 2025, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, decidiu decretar a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A medida foi tomada após o ex-chefe do Executivo descumprir as cautelares impostas pela Corte, gerando reações entre os governistas.
O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), comentou a decisão em seu perfil na rede social X (ex-Twitter), afirmando que a prisão domiciliar é proporcional à gravidade dos atos de Bolsonaro, que, segundo ele, teria agido de forma deliberada contra a autoridade judicial e o Estado Democrático de Direito. Em entrevista, Farias destacou que a medida era previsível e criticou a tentativa de votação de um projeto de lei que anistia condenados pelos eventos de 8 de janeiro, classificando-a como uma "chantagem explícita".
Além disso, o senador Humberto Costa (PT-PE) declarou que o tempo de ataques à democracia chegou ao fim, enquanto a líder do Psol na Câmara, Talíria Petrone (RJ), celebrou a decisão e expressou seu desejo de que Bolsonaro e seus aliados enfrentem consequências mais severas. A situação continua a gerar debates acalorados no cenário político brasileiro.