A Spirit Airlines entrou com pedido de falência pela segunda vez em um ano, após uma reorganização anterior não conseguir estabilizar suas finanças. A companhia aérea de baixo custo anunciou nesta sexta-feira que precisa implementar cortes significativos e mudanças em seus negócios, diante da queda na demanda por viagens e desafios ao seu modelo operacional. Durante o processo de falência, a Spirit continuará a operar e vender passagens, buscando uma nova reestruturação que pode abrir caminho para uma fusão com a Frontier.
A empresa já havia solicitado recuperação judicial em novembro do ano passado, após tentativas frustradas de fusão com outras companhias aéreas. A falta de renegociação dos contratos de leasing de aeronaves durante o processo anterior deixou a Spirit com altos custos e um fardo de mais de US$ 2 bilhões em dívidas. A nova equipe de gestão, formada após a reestruturação anterior, concluiu que um novo processo de recuperação judicial é necessário para garantir a sobrevivência da companhia.
As implicações dessa nova falência são significativas, pois podem afetar não apenas os funcionários e credores da Spirit, mas também o mercado aéreo como um todo. A possibilidade de uma fusão com a Frontier pode alterar o cenário competitivo entre as companhias aéreas de baixo custo nos Estados Unidos. Assim, o futuro da Spirit Airlines e sua capacidade de se recuperar dependem das decisões tomadas durante este novo processo judicial.