Mauro Ferreira, um mineiro de Varginha, ficou tetraplégico após um acidente com ônibus na MGC-491, em maio deste ano, que resultou em duas mortes e 29 feridos. Desde então, ele tem contado com o apoio de voluntários e fisioterapeutas que se revezam no atendimento gratuito, permitindo que Mauro recupere parte de seus movimentos e mantenha uma atitude positiva, afirmando que ‘desistir nunca é uma opção’.
A neurologista Lara Paiva explica que Mauro sofreu um trauma raquimedular na região cervical, o que comprometeu seus movimentos. Os custos mensais com tratamento, remédios e curativos chegam a cerca de R$ 15 mil, quantia que sua família não consegue arcar sozinha. A solidariedade da comunidade tem sido crucial, com amigos e profissionais de saúde oferecendo apoio contínuo.
Além da fisioterapia, Mauro se dedica à música e participa de campanhas organizadas por amigos para arrecadar mantimentos. No âmbito jurídico, a Justiça determinou uma tentativa de acordo extrajudicial entre Mauro e as empresas envolvidas no acidente. Embora a situação financeira seja desafiadora, Mauro continua otimista e determinado a superar suas limitações.