O pastor Silas Malafaia foi abordado por autoridades no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro nesta quarta-feira (20), ao retornar de uma viagem a Portugal. A interpelação ocorreu em meio a investigações da Polícia Federal sobre um suposto plano de golpe de Estado. Durante a abordagem, Malafaia demonstrou indignação e afirmou: “Sou um líder religioso, não sou um bandido nem um moleque”, destacando sua intenção de continuar se manifestando publicamente.
Malafaia também mencionou que possui mais de 50 vídeos com denúncias contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, citando diversos artigos da Constituição Federal para defender seu direito à liberdade de expressão. Em tom de protesto, o pastor questionou o atual cenário político do Brasil, comparando-o a processos em outros países da América Latina e alertando que “o Brasil está caminhando para a venezualização”.
As declarações de Malafaia e sua postura desafiadora em relação às investigações da PF refletem um clima tenso no cenário político brasileiro, especialmente entre os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. A defesa do pastor por sua liberdade de expressão pode intensificar as divisões políticas no país e gerar novas reações entre os grupos evangélicos e as autoridades.