O pastor Silas Malafaia foi flagrado tentando pressionar o ex-presidente Jair Bolsonaro a descumprir as medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Durante um almoço do Encontro do Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil, Malafaia sugeriu que Bolsonaro utilizasse sanções americanas como forma de coagir os magistrados, em uma clara tentativa de influenciar decisões contra a Suprema Corte.
Esse comportamento levanta questões significativas sobre o papel de Malafaia na política brasileira e sua influência sobre o poder executivo. A proposta feita pelo pastor foi recebida com desaprovação por parte da sociedade, gerando debates acalorados sobre a separação entre Estado e religião, um princípio fundamental da democracia brasileira.
As atitudes de Malafaia não apenas provocaram reações negativas, mas também acentuaram a discussão sobre a ética na relação entre líderes religiosos e políticos. O episódio destaca a necessidade de um diálogo mais profundo sobre os limites da influência religiosa nas decisões governamentais e a proteção das instituições democráticas no país.