O pastor Silas Malafaia foi detido pela Polícia Federal ao desembarcar no aeroporto do Galeão e, ao deixar a delegacia, chamou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de ‘criminoso’. Malafaia classificou a ação como uma ‘retaliação’ e afirmou que não se calará diante das acusações, reforçando seus ataques ao magistrado em vídeos publicados nos últimos quatro anos.
Durante seu depoimento, Malafaia negou ter orientado o ex-presidente Jair Bolsonaro e defendeu que suas conversas com políticos, como Eduardo Bolsonaro, são apenas diálogos entre amigos. Ele se mostrou indignado com as alegações da Procuradoria Geral da República (PGR), que o acusam de coação e obstrução de justiça, afirmando que é um líder religioso independente e não um criminoso.
As declarações de Malafaia levantam questões sobre a liberdade de expressão e a relação entre líderes religiosos e políticos no Brasil. A situação pode ter desdobramentos significativos nas investigações em curso e na dinâmica política, especialmente em um momento em que as tensões entre diferentes esferas do poder estão em alta.