Um dia após a apreensão de seu celular pela Polícia Federal (PF), em uma operação autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF), o pastor Silas Malafaia fez duras críticas à corporação durante um culto na Assembleia de Deus Vitória em Cristo, na Penha, zona norte do Rio de Janeiro. Comparando a PF à Gestapo, Malafaia afirmou que Moraes ‘vai cair’ e que será julgado ‘pelas leis do país ou pelas leis de Deus’.
Durante a cerimônia, marcada por manifestações de apoio dos fiéis, o pastor expressou indignação pela apreensão de documentos e seu passaporte, questionando a legitimidade da ação. Ele também comentou sobre mensagens trocadas com Jair Bolsonaro e seus filhos, ressaltando sua independência em relação ao ex-presidente e criticando Eduardo Bolsonaro. Malafaia se posicionou como uma ‘voz profética’ contra o comunismo e em defesa da liberdade religiosa.
Apesar de não estar indiciado, a PF investiga Malafaia por suposta articulação com outros investigados para coagir membros do Judiciário e disseminar narrativas falsas. O culto evidenciou o apoio de seus seguidores, que ergueram faixas em solidariedade e protesto contra o que consideram perseguição religiosa, refletindo um ambiente polarizado na política brasileira atual.