O pastor Silas Malafaia declarou que não teme a prisão após ser alvo de uma operação da Polícia Federal no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, em 21 de agosto de 2025. Ele retornou de uma viagem a Lisboa e foi abordado por agentes federais, que apreenderam seu celular e passaporte. Malafaia afirmou que não há crime contra ele e criticou duramente o ministro do STF, Alexandre de Moraes, chamando-o de ‘ditador’.
Em suas declarações, Malafaia considerou a apreensão de seu passaporte uma covardia, ressaltando que sua volta ao Brasil demonstra que não tem intenção de fugir. Ele também mencionou que continuará a criticar Moraes e que a operação foi autorizada no âmbito de um inquérito que investiga tentativas de obstrução do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, relacionado a eventos de 2022. O pastor está proibido de deixar o país e de manter contato com outros investigados.
As implicações dessa situação são significativas, pois Malafaia é uma figura influente entre os evangélicos e suas declarações podem impactar o cenário político brasileiro. A investigação da PF inclui trocas de mensagens entre ele e Bolsonaro, nas quais discutem estratégias para contestar decisões do STF. O desdobramento desse caso poderá afetar tanto a imagem do pastor quanto a relação entre os grupos religiosos e o sistema judiciário brasileiro.