Um dia após ser alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal (PF), o pastor Silas Malafaia participou de um culto na Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro, onde defendeu seu apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Durante a cerimônia, Malafaia criticou a apreensão de seu passaporte e afirmou que o Estado democrático ‘está em perigo’, ressaltando sua independência política e rebatendo as acusações de ser um ‘bolsominion’.
O líder religioso da Assembleia de Deus em Cristo também fez críticas contundentes ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmando que sua atuação representa uma ameaça à Constituição. Malafaia argumentou que seu apoio a Lula ocorreu em um momento em que não havia denúncias de corrupção contra o presidente e que sua postura política é baseada na integridade e honestidade.
As declarações de Malafaia ocorrem em um contexto de crescente tensão entre líderes religiosos e instituições do Estado. A PF, embora não tenha indiciado o pastor, indicou que ele estaria atuando na disseminação de narrativas inverídicas e coação a membros do STF. O desdobramento dessa situação poderá impactar a relação entre a Igreja e o governo, além de acirrar os debates sobre liberdade religiosa e política no Brasil.