Em um culto realizado em 21 de agosto de 2025, o pastor Silas Malafaia fez uma comparação polêmica entre a Polícia Federal e a Gestapo, a infame polícia política da Alemanha nazista. A declaração ocorreu um dia após a apreensão de seu celular em uma operação da PF, que investiga possíveis irregularidades. Além disso, Malafaia afirmou que o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, ‘vai cair’, acentuando a tensão entre figuras religiosas e o sistema judiciário brasileiro.
As declarações de Malafaia não apenas provocaram reações imediatas nas redes sociais, mas também levantaram discussões sobre a influência da religião na política brasileira. A comparação com a Gestapo foi amplamente criticada por diversos setores da sociedade, que veem isso como uma tentativa de deslegitimar as ações da Polícia Federal. O pastor, conhecido por suas posições conservadoras, tem se tornado uma figura polarizadora no debate público.
As implicações dessas declarações podem ser significativas, especialmente em um contexto onde a relação entre instituições religiosas e o Estado está sob escrutínio. A afirmação sobre Moraes pode intensificar os conflitos entre o governo e o Judiciário, enquanto a comparação com a Gestapo pode gerar um debate mais amplo sobre os limites da liberdade de expressão e as responsabilidades dos líderes religiosos no discurso público.