O ministro Sidônio Palmeira, à frente da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, quebrou um tabu histórico ao criar o conceito de ‘GetuLula’, que une as figuras de Getúlio Vargas e Lula. Durante uma reunião ministerial, Lula leu uma carta de Getúlio, escrita em 1950, onde o ex-presidente prometia um governo nacionalista em resposta a pressões internacionais, ecoando temas que se tornam relevantes na atual crise com o governo americano de Donald Trump.
A proposta de Sidônio visa não apenas resgatar a imagem de Vargas, mas também reforçar a narrativa de Lula como defensor dos trabalhadores em um cenário político conturbado. Frases do ex-presidente gaúcho foram repetidas por Lula, sinalizando uma tentativa de unir as bases trabalhistas e atrair eleitores que se identificam com a luta contra a exploração internacional. Essa estratégia pode ser vista como uma tentativa de consolidar apoio em um momento crítico para a candidatura presidencial de 2026.
As implicações dessa nova abordagem são significativas, pois podem redefinir alianças políticas e mobilizar a base do Partido dos Trabalhadores (PT). Ao evocar a figura de Vargas, Sidônio não apenas homenageia um ícone do trabalhismo, mas também busca unir diferentes correntes dentro do partido, potencializando a imagem de Lula como um líder capaz de enfrentar adversidades internas e externas. O sucesso dessa estratégia poderá impactar diretamente o cenário eleitoral nos próximos anos.