O empresário Sidney Oliveira, fundador da Ultrafarma, foi alvo de um novo pedido de prisão expedido pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) devido à falta de pagamento da fiança de R$ 25 milhões. A informação foi confirmada pelo órgão ao Portal iG. Oliveira já havia sido preso na última terça-feira (12) durante a Operação Ícaro, que investiga um esquema de corrupção envolvendo auditores fiscais da Secretaria da Fazenda de São Paulo e empresas do setor varejista, totalizando mais de R$ 1 bilhão em propinas.
Além de Oliveira, a operação resultou na prisão do diretor da Fast Shop, Mario Otávio Gomes, que conseguiu suspender sua fiança através de um habeas corpus concedido pela 11ª Câmara de Direito Criminal do TJ-SP, e um auditor fiscal da Secretaria da Fazenda. A defesa do empresário afirma que o prazo para pagamento da fiança termina nesta sexta-feira (22), e o advogado Walfrido Warde declarou em entrevista à CNN que o prazo foi contado incorretamente. O Portal iG tentou contato com a defesa para confirmar se o pagamento será realizado, mas não obteve resposta até o momento.
As implicações desse caso são significativas, uma vez que expõem a fragilidade do sistema fiscal e a corrupção no setor público. A continuidade das investigações pode levar a novas prisões e à revelação de outros envolvidos no esquema. A situação de Oliveira também levanta questões sobre a responsabilidade dos empresários em casos de corrupção e os impactos legais que podem enfrentar.