Em um cenário onde muitos casais de longo prazo lamentam a perda da intensidade sexual inicial, especialistas sugerem que buscar um ‘sexo bom o suficiente’ pode ser mais saudável do que a incessante busca pela perfeição. Este conceito, introduzido por terapeutas sexuais, encoraja os casais a reformularem suas expectativas e a valorizarem momentos íntimos satisfatórios, mesmo que não sejam perfeitos. A terapeuta sexual Rebecca Sokoll ressalta que a pressão por um sexo incrível pode prejudicar a experiência real e que é fundamental desaprender ideias distorcidas sobre sexualidade.
A comunicação é um pilar central para uma vida sexual saudável, sendo essencial antes, durante e após os momentos íntimos. Os especialistas recomendam que os casais programem encontros sexuais regulares e utilizem a criatividade para manter a chama acesa, como compartilhar fantasias ou explorar novas formas de intimidade. Além disso, pequenas demonstrações de afeto no dia a dia podem fortalecer a conexão emocional e alimentar o desejo sexual.
À medida que os casais envelhecem, as necessidades e prazeres sexuais podem mudar, mas isso não significa que a satisfação deve diminuir. A adaptação às novas realidades da vida sexual é crucial, e com abertura e disposição para explorar, é possível encontrar novas formas de prazer mesmo na terceira idade. Assim, o ‘sexo bom o suficiente’ se torna uma alternativa viável e gratificante para muitos casais.