Nesta terça-feira, 5 de agosto, o senador Magno Malta (PL-ES) e os deputados federais Junio Amaral e Eros Biondini (ambos do PL-MG), além do empresário Renato de Araújo Corrêa e o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), solicitaram autorização ao Supremo Tribunal Federal (STF) para visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro, que se encontra em prisão domiciliar em Brasília. Os pedidos fundamentam-se em laços de amizade, vínculos políticos e motivações humanitárias.
Magno Malta destacou sua “relação político-institucional” com Bolsonaro, enfatizando a importância do ex-presidente nas articulações legislativas do PL, do qual é presidente de honra. Por sua vez, Junio Amaral e Eros Biondini argumentaram que a visita teria um caráter “estritamente institucional e humanitário”, dada a relevância do papel público exercido por Bolsonaro.
O empresário Renato de Araújo Corrêa, amigo pessoal do ex-presidente, justificou o pedido com base no direito à visitação previsto na Lei de Execução Penal e na Constituição. Todos os solicitantes se comprometeram a respeitar as restrições impostas pela Justiça, que incluem a definição prévia de horários e a supervisão por autoridades competentes.
Na mesma data, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) tornou-se a primeira autoridade a visitar Bolsonaro após a decretação da prisão domiciliar, com autorização do STF. Desde a decisão do ministro Alexandre de Moraes, Bolsonaro está proibido de sair de casa, usar celular ou acessar redes sociais, e está sendo monitorado por tornozeleira eletrônica, com a possibilidade de conversão da prisão domiciliar em preventiva em caso de descumprimento das regras.