Um relatório divulgado nesta terça-feira (5) por senadores democratas aponta que a administração do ex-presidente Donald Trump negligenciou as sanções impostas durante a era Biden, o que teria permitido à Rússia reativar suas Forças Armadas e prolongar a guerra na Ucrânia. O documento critica Trump por ter retirado sanções essenciais durante os primeiros anos do conflito e o pressiona a promover um cessar-fogo entre Moscou e Kiev até a próxima sexta-feira (8).
Os senadores afirmam que a inação de Trump fortaleceu a posição do presidente russo, Vladimir Putin, e prejudicou os esforços da Ucrânia para encerrar o conflito. Em resposta, Trump ameaçou a Rússia com tarifas de até 100% sobre produtos russos e seus aliados comerciais, caso não haja um acordo de trégua.
A porta-voz da Casa Branca, Anna Kelly, rebateu as críticas, destacando que Trump está tomando medidas concretas para facilitar o diálogo entre os países e fornecendo armamento à Ucrânia. Enquanto isso, o enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, se reuniu com Putin em Moscou nesta quarta-feira (6) em busca de um acordo, embora os detalhes do encontro não tenham sido divulgados.
Além disso, a Rússia endureceu suas declarações contra os EUA após Trump ameaçar a Índia com tarifas por sua parceria comercial com Moscou, classificando a pressão como "ilegal" e reafirmando o direito soberano de cada país em estabelecer suas parcerias econômicas.