A senadora DeAndrea Salvador, do Partido Democrata da Carolina do Norte, moveu uma ação judicial contra a fabricante Whirlpool e a holding de publicidade Omnicom, além da agência DDB. Ela alega que sua imagem, voz e discurso foram manipulados com o uso de inteligência artificial em uma campanha publicitária no Brasil. A peça publicitária, que inicialmente venceu o Grand Prix em Cannes, foi desclassificada após a revelação da manipulação, levantando questões éticas sobre o uso de tecnologias digitais na publicidade.
O caso destaca a crescente preocupação com a utilização indevida de imagens e vozes de figuras públicas, especialmente em um contexto global onde as campanhas publicitárias podem cruzar fronteiras facilmente. A senadora argumenta que essa prática não apenas prejudica sua reputação, mas também pode ter implicações legais significativas para o uso de inteligência artificial na publicidade. A repercussão deste processo pode influenciar futuras legislações sobre direitos de imagem e o uso de tecnologia em campanhas.
As implicações deste caso são vastas, pois podem estabelecer um precedente legal sobre a proteção da imagem digital de indivíduos em campanhas publicitárias internacionais. Com o aumento do uso de inteligência artificial em diversas áreas, a decisão judicial poderá impactar como empresas e agências de publicidade abordam o consentimento e a ética no uso de dados pessoais. O desdobramento deste processo pode moldar o futuro das interações entre tecnologia e direitos individuais.