O senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator do novo Código Eleitoral, reafirmou sua posição contrária à inclusão do voto impresso durante uma entrevista ao Jornal Eldorado. Segundo ele, a proposta aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado representa um retrocesso e pode gerar mais insegurança e judicialização nas eleições. Castro enfatizou que o voto impresso não é uma solução viável e que sua discussão em plenário deve ser acompanhada de perto.
A declaração de Castro ocorre em um momento em que o debate sobre a segurança das eleições brasileiras ganha destaque, especialmente após as controvérsias em torno de processos eleitorais anteriores. O relator acredita que a rejeição do voto impresso pode ser um passo importante para garantir a integridade e a confiança no sistema eleitoral. A expectativa é que o tema seja amplamente discutido entre os senadores antes da votação final.
As implicações dessa decisão podem ser significativas para o futuro das eleições no Brasil, uma vez que a adoção do voto impresso poderia abrir precedentes para disputas judiciais e questionamentos sobre a legitimidade dos resultados. A posição de Castro reflete uma tendência crescente entre os legisladores que buscam modernizar o processo eleitoral sem retroceder em questões de segurança e transparência.