O Piauí enfrenta uma grave crise hídrica, com 205 municípios em estado de emergência devido à seca severa. Famílias sem renda estão à mercê da ajuda do governo, enquanto o preço do caminhão-pipa, vital para o abastecimento de água, oscila entre R$ 700 e R$ 1.200. A barragem Petrônio Portella, que abastece 70% de São Raimundo Nonato e municípios vizinhos, apresenta água salinizada e imprópria para consumo, complicando ainda mais a situação.
A estiagem prolongada tem impactado severamente a agricultura e a criação de animais na região, levando muitos a dependerem da assistência governamental. Apesar do reconhecimento da crise pelo governo, a ajuda ainda não chegou aos agricultores, que são os mais afetados pela falta de água. A situação é alarmante e exige uma resposta rápida e eficaz das autoridades para evitar um colapso social.
Além disso, a crise hídrica no Piauí levanta preocupações sobre a exploração de aproveitadores locais que lucram com a venda de serviços essenciais em tempos de emergência. A lentidão na resposta governamental pode agravar ainda mais a vulnerabilidade das comunidades afetadas, tornando urgente a necessidade de políticas públicas eficazes para mitigar os impactos da seca e garantir o acesso à água potável.