Saul Klein, herdeiro das Casas Bahia, disponibilizou seu material genético à Justiça em uma tentativa de acelerar o inventário de seu pai, Samuel Klein, que faleceu em 2014. A oferta foi formalizada em uma petição à 6ª Vara Cível de São Caetano do Sul no dia 19 de agosto de 2025, após mais de dez anos de disputas legais relacionadas a uma alegação de paternidade por Moacyr Ramos de Paiva Agustinho Júnior. O documento destaca que Saul se encontra há muito tempo privado de sua parte da herança devido a essa pendência judicial.
A petição afirma que a cessão do DNA é um gesto de boa-fé para resolver a questão da consanguinidade entre Saul e Agustinho Júnior, que se apresenta como filho biológico de Samuel. O processo está atualmente em grau de recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), e a situação se torna ainda mais crítica devido à saúde debilitada de Saul, que foi internado na UTI após complicações médicas. Ele alega não ter recursos financeiros para arcar com os custos do tratamento.
Os advogados de Michael Klein, irmão de Saul e também herdeiro, contestaram as alegações sobre a necessidade financeira e afirmaram que Saul já havia recebido adiantamentos significativos da herança. Além disso, Michael mencionou que Saul enfrenta acusações criminais graves, o que pode complicar ainda mais a situação familiar e o andamento do inventário da fortuna deixada por Samuel Klein, estimada em R$ 500 milhões.