A Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo afastou, na última quinta-feira (21), seis auditores fiscais da Receita Estadual, além de Arthur Gomes da Silva Neto, já exonerado, por suspeitas de envolvimento em um esquema de corrupção que movimentou mais de R$ 1 bilhão. A medida foi adotada após a abertura de sete processos administrativos disciplinares na sexta-feira (22), com investigações que ligam os auditores à Ultrafarma e à rede Fast Shop.
As apurações estão focadas em irregularidades relacionadas ao ressarcimento do ICMS-ST, com a Sefaz-SP afirmando que outras 20 investigações preliminares estão em andamento para analisar a evolução patrimonial dos envolvidos. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) declarou que não haverá espaço para impunidade e que a punição será rigorosa, visando garantir que os recursos desviados retornem aos cofres públicos.
Como parte das medidas corretivas, a secretaria determinou que todos os pedidos de ressarcimento passarão por auditoria fiscal até a conclusão da revisão dos protocolos. Um grupo de trabalho foi instituído para revisar as regras de conformidade e reestruturar o processo de ressarcimento, utilizando soluções tecnológicas para reforçar a integridade e a transparência das operações.