A guerra na Ucrânia, que se arrasta desde 2022, enfrenta novos impasses diplomáticos nesta quinta-feira (21). O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, declarou que não existem condições para um encontro direto entre Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky, questionando a legitimidade do presidente ucraniano para assinar um eventual tratado de paz. Lavrov também acusou líderes da União Europeia de sabotarem as negociações, referindo-se a uma reunião recente no Alasca entre Putin e Trump.
Em suas declarações, Lavrov lembrou que um decreto assinado por Zelensky em 2022 proíbe negociações diretas com Putin. Ele criticou a proposta de envio de tropas europeias à Ucrânia, considerada inaceitável por Moscou. Enquanto isso, Trump reafirmou o apoio dos EUA a garantias de segurança para a Ucrânia, o que contrasta com as exigências russas de controle sobre o Donbass e a proibição de tropas ocidentais no território ucraniano.
As exigências da Rússia colidem diretamente com os pontos defendidos por Trump e outros líderes ocidentais, prolongando um conflito que já causou centenas de milhares de mortes e deslocamentos massivos. A posição russa, agora mais dura, sugere um recuo em relação a falas anteriores que admitiam a possibilidade de um encontro entre os presidentes. O futuro das negociações permanece incerto, enquanto a guerra continua a desafiar a segurança da Europa.