Neste domingo, a Rússia e a Ucrânia trocaram 146 prisioneiros de guerra de cada lado, em uma operação mediada pelos Emirados Árabes Unidos. O Ministério da Defesa russo confirmou que todos os prisioneiros libertados estão em Belarus, onde recebem assistência psicológica e médica. Por sua vez, a Ucrânia devolveu a Moscou oito cidadãos russos, residentes na região de Kursk.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou a troca por meio do aplicativo Telegram, embora não tenha divulgado números específicos. Ele compartilhou fotos dos prisioneiros que retornaram, muitos dos quais estavam em cativeiro desde a invasão russa em 2022. Zelensky expressou gratidão aos Emirados Árabes Unidos pelo papel na supervisão da operação e enfatizou que as trocas de prisioneiros continuam, destacando o aumento do fundo de troca para a Ucrânia.
As implicações dessa troca são significativas no contexto do conflito em andamento, pois refletem esforços contínuos para negociar a libertação de prisioneiros e podem influenciar futuras interações entre os dois países. A operação também ressalta o papel ativo dos Emirados Árabes Unidos como mediadores em questões internacionais complexas, enquanto o conflito entre Rússia e Ucrânia persiste.