Na noite de 27 de agosto de 2025, a Rússia lançou um ataque massivo com drones contra a infraestrutura energética da Ucrânia, afetando seis regiões e deixando mais de 100 mil pessoas sem energia. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, confirmou os danos significativos em Poltava e Sumy, onde as instalações de gás foram severamente atingidas. O Ministério da Energia da Ucrânia informou que os ataques à infraestrutura de energia ocorreram 2.900 vezes desde março de 2025, refletindo uma escalada na guerra que já dura mais de três anos.
As forças russas danificaram gravemente a infraestrutura de transporte de gás, especialmente nas regiões de Poltava e Kharkiv, enquanto a Força Aérea Ucraniana conseguiu derrubar 74 dos 95 drones lançados. Apesar das negações russas sobre ataques a civis, o governo ucraniano considera esses bombardeios parte de uma estratégia deliberada para desestabilizar a infraestrutura civil do país antes do inverno. A crise energética se agrava com uma queda de 40% na produção de gás devido a ataques anteriores.
As implicações desse ataque são profundas, pois a Ucrânia já enfrenta uma grave escassez de gás e a situação pode se deteriorar ainda mais com a aproximação do inverno. Enquanto isso, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pressiona por um acordo de paz, mas os ataques aéreos russos continuam a intensificar o conflito. A guerra já resultou em milhares de mortes e feridos, e ambos os lados negam ter como alvo civis, embora os números de baixas militares permaneçam desconhecidos.