O número de brasileiros que vivem sozinhos aumentou significativamente nos últimos anos, com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo IBGE, revelando um crescimento de 52% entre 2012 e 2024. Atualmente, a proporção de domicílios unipessoais no Brasil subiu de 12,2% para 18,6%, com Roraima liderando na região Norte com 14,7% de lares formados por apenas uma pessoa.
Embora a taxa em Roraima ainda esteja abaixo da média nacional, o estado apresentou o maior crescimento na região, superando estados como Pará e Amazonas. No total, o Brasil passou de 7,5 milhões de domicílios unipessoais em 2012 para 14,4 milhões em 2024, refletindo uma mudança no perfil demográfico do país. Fatores como o envelhecimento populacional e a migração para centros urbanos em busca de melhores oportunidades têm impulsionado essa tendência.
A predominância de homens entre os moradores solitários é notável, com 55,1% do total. A faixa etária mais comum entre aqueles que vivem sozinhos varia de 30 a 59 anos, e as razões incluem separações e a busca por maior autonomia. Esses dados indicam uma transformação nas dinâmicas familiares e sociais brasileiras, que merecem atenção nas políticas públicas e sociais.