O presidente da Câmara Municipal de Goiânia, Romário Policarpo, está em uma encruzilhada política ao considerar sua permanência no PRD. Embora não tenha a intenção de deixar o partido, ele reconhece que pode ser necessário se desfiliar para aumentar suas chances de eleição como deputado estadual. Filiado ao PRD, Policarpo figura entre os favoritos, mas a federação PRD & Solidariedade, da qual faz parte, conta com cinco deputados estaduais que também buscam reeleição, o que torna sua situação complexa.
A federação é composta por Coronel Adailton, Cristiano Galindo, Cristóvão Tormin, Júlio Pina e Wagner Neto, todos com boas chances de reeleição. A presença desses parlamentares pode dificultar a ascensão de novos candidatos, especialmente aqueles sem mandato. Romário Policarpo, portanto, pode optar por um partido que lhe ofereça melhores perspectivas eleitorais. Se o PRD não permitir sua saída, ele pode decidir não se candidatar.
A situação de Policarpo reflete as tensões comuns nas disputas eleitorais, onde a estratégia partidária pode influenciar diretamente as decisões dos candidatos. Sua eventual saída do PRD não apenas afetaria sua carreira política, mas também poderia alterar o equilíbrio dentro da federação PRD & Solidariedade. A movimentação de Policarpo será observada de perto por seus aliados e adversários na corrida eleitoral.