No dia 30 de agosto de 2005, Israel, sob a liderança do então primeiro-ministro Ariel Sharon, entregou a Faixa de Gaza às lideranças palestinas, dando início a um ambicioso plano de paz. Este plano visava proporcionar autogestão aos 1,32 milhão de habitantes árabes da região e buscava reduzir os conflitos entre israelenses e palestinos. No entanto, a retirada resultou em um colapso econômico e social, com o fechamento de fábricas e o aumento do desemprego entre os palestinos.
Após a saída israelense, Gaza enfrentou uma grave crise interna, exacerbada pela rivalidade entre Fatah e Hamas, que culminou em uma guerra civil em 2007. O Hamas assumiu o controle da região, transformando-a em um reduto para grupos terroristas e intensificando o ciclo de violência. A situação se deteriorou ainda mais com o crescimento populacional explosivo e a falta de infraestrutura básica, levando a uma dependência crítica de Israel para recursos essenciais.
O ponto culminante dessa escalada de violência ocorreu em 7 de outubro de 2023, quando o Hamas lançou um ataque devastador contra Israel, resultando na morte de cerca de 1.200 pessoas. Este massacre chocante, que incluiu atrocidades indescritíveis contra civis, marca um novo capítulo na longa história de conflitos entre israelenses e palestinos, levantando questões sobre as perspectivas futuras para a paz na região.