Os reservatórios que abastecem a Grande São Paulo estão com o nível mais baixo em dez anos, alcançando apenas 41,6% de sua capacidade. Segundo a Sabesp, essa é a menor marca desde a crise hídrica de 2015, quando os níveis caíram para alarmantes 11,8%, resultando em falta de água para os moradores da região. O volume de chuvas neste ano ficou abaixo do esperado, contribuindo para essa situação preocupante.
A diretora de relações institucionais e sustentabilidade da Sabesp, Samanta Souza, assegurou que não há risco imediato de racionamento, apesar do mês de julho ter registrado apenas 27% da média histórica de chuvas. Ela enfatizou a importância da colaboração da sociedade para promover o uso consciente da água, especialmente em tempos de escassez hídrica. A Sabesp também destacou que melhorias na infraestrutura aumentaram a capacidade de abastecimento da região.
Entre as obras realizadas está a interligação Jaguari-Atibainha, que permite transferir água da Bacia do Rio Paraíba do Sul para o sistema Cantareira. Além disso, o sistema São Lourenço foi implementado após a crise de 2015 e outras iniciativas aumentaram a produção em diferentes mananciais. Essas ações visam garantir a segurança hídrica da Grande São Paulo frente aos desafios climáticos atuais.