O Partido Republicano intensificou suas ações contra a oposição nesta terça-feira, 5, com o senador John Cornyn solicitando ao FBI a prisão de deputados democratas que obstruíram uma votação no Texas. Além disso, o Departamento de Justiça iniciou investigações sobre membros do governo Obama, enquanto uma comissão da Câmara intimou o ex-presidente Bill Clinton e sua esposa, Hillary, a depor sobre o Caso Epstein.
Essas medidas geraram uma forte reação dos democratas, que veem o confronto no Texas como crucial para a disputa pela maioria na Câmara dos Deputados nas eleições de 2026. Os republicanos buscam redesenhar o mapa eleitoral, aumentando sua bancada de 25 para 30 cadeiras, enquanto os democratas tentam impedir essa manobra, com 56 deputados fugindo para estados controlados pelo seu partido.
O governador do Texas, Greg Abbott, ameaçou destituir os deputados ausentes e autorizou uma investigação sobre possíveis crimes cometidos pelos democratas. Os republicanos também aprovaram mandados de prisão contra os opositores. A situação se complica, pois a jurisdição dos republicanos termina na fronteira do estado, e o senador Cornyn pediu apoio do FBI para localizar os deputados em fuga.
Em meio a esse cenário, a Comissão de Supervisão da Câmara convocou Bill e Hillary Clinton para depor, enquanto a secretária de Justiça, Pam Bondi, ordenou investigações sobre o governo Obama. O presidente do Comitê Nacional Democrata, Ken Martin, prometeu resistência, afirmando que o partido não hesitará em reagir às ações republicanas.