Uma ala do partido Republicanos avalia que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, deve seguir como candidato à reeleição em 2026, ao menos por enquanto. A decisão final será tomada em dezembro ou janeiro, e a pressão do Centrão para que Tarcísio se lance à presidência não parece alterar seu desejo atual de permanecer no cargo. O político é bem avaliado e lidera as pesquisas, o que reforça sua posição como favorito para a reeleição.
Além do Republicanos, partidos como União Brasil, PP e PSD demonstram interesse em apoiar Tarcísio contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas próximas eleições. Apesar de todos esses partidos estarem atualmente no governo petista, a avaliação dentro do Centrão é que uma candidatura unificada da direita é essencial para derrotar Lula. No entanto, se Tarcísio optar pela presidência, ele precisará deixar o cargo de governador em abril, enfrentando desafios significativos na campanha.
A situação política se complica ainda mais com a indecisão do ex-presidente Jair Bolsonaro sobre seu apoio a uma candidatura. Enquanto isso, críticas internas surgem, como as do deputado Eduardo Bolsonaro, que questiona a viabilidade de Tarcísio como solução. Caso Tarcísio não se candidate à presidência, o Republicanos pode enfrentar divisões internas, com diretores estaduais podendo apoiar candidatos diferentes, o que poderia fragilizar a sigla nas próximas eleições.