O câncer é uma condição caracterizada pela divisão celular descontrolada, levando à formação de tumores que podem comprometer funções vitais. Graças aos avanços nos tratamentos e diagnósticos precoces, a mortalidade de certos tipos de câncer tem diminuído, como no caso do câncer de mama, cuja taxa de mortalidade caiu 58% entre 1975 e 2019 nos Estados Unidos. Um dos primeiros sinais de eficácia do tratamento é a remissão, que indica a diminuição ou desaparecimento dos sinais da doença, mas não deve ser confundida com cura definitiva.
O estado de remissão é um conceito técnico no tratamento oncológico e pode ser parcial ou completa. A remissão parcial ocorre quando os sinais da doença diminuem, mas ainda são detectáveis, enquanto a remissão completa significa ausência de sinais detectáveis, embora células cancerígenas possam persistir. Importante ressaltar que estar em remissão não equivale a estar livre de riscos; o acompanhamento médico contínuo é essencial para monitorar possíveis recidivas e outras complicações associadas ao tratamento.
Alcançar a remissão é considerado um avanço positivo no tratamento do câncer, mas não representa o fim da jornada. Pacientes podem permanecer em remissão por anos, mas a vigilância contínua é necessária, pois o termo ‘cura’ é evitado devido à possibilidade de recidiva. Compreender as nuances da remissão ajuda pacientes e familiares a manter expectativas realistas e a se comprometerem com os cuidados de saúde necessários.