Um relatório recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que 25% das empresas brasileiras não conseguem sobreviver ao primeiro ano de funcionamento. O dado foi divulgado no último sábado (23) e destaca que, em 2017, apenas 76,2% das empresas empregadoras estavam ativas até 2018, com a taxa de sobrevivência caindo para alarmantes 37,3% após cinco anos. Essa realidade reflete os desafios enfrentados pelos empreendedores no Brasil, onde a gestão financeira se torna um fator crucial para o sucesso.
A educadora financeira da Rico, Thaisa Durso, enfatiza que o planejamento financeiro é fundamental para a longevidade dos negócios. Ela alerta que compreender a diferença entre custos fixos e variáveis, calcular a margem de lucro e saber o ponto de equilíbrio são essenciais para evitar prejuízos. Além disso, recomenda-se a separação das finanças pessoais das empresariais e o uso de ferramentas de gestão para acompanhar o fluxo de caixa, o que pode aumentar significativamente as chances de sucesso.
As implicações desse cenário são preocupantes, pois a alta taxa de mortalidade empresarial pode impactar negativamente a economia e o mercado de trabalho no Brasil. Com um número crescente de empresas encerrando suas atividades, é vital que os empreendedores adotem práticas financeiras sólidas e busquem orientação especializada para garantir a sustentabilidade de seus negócios. A disciplina na gestão financeira pode ser o diferencial que determina a sobrevivência em um ambiente tão desafiador.