A Polícia Federal enviou um relatório ao Supremo Tribunal Federal nesta quarta-feira, 20 de agosto, apontando que Silas Malafaia estaria atuando em conjunto com outros investigados em estratégias de coação e difusão de narrativas inverídicas contra membros da cúpula do Poder Judiciário. A análise de Caio Junqueira, no CNN Prime Time, descreve Malafaia como um “indivíduo conhecido líder religioso” que vem atuando de forma livre e inconsciente junto aos demais investigados. As ações coordenadas teriam como objetivo final coagir membros da cúpula do Poder Judiciário.
Como parte das investigações, a PF realizou operações que resultaram em medidas cautelares, incluindo a retenção do passaporte de Malafaia. O relatório também menciona Eduardo e Jair Bolsonaro, indicando que ambos contariam com “auxílio de material de terceiros” para finalidades consideradas criminosas pelas autoridades. As investigações apontam para uma possível articulação entre os envolvidos na disseminação de informações contra membros do Judiciário.
As ações da Polícia Federal sinalizam uma intensificação nas investigações, que podem ter desdobramentos significativos no cenário político brasileiro. As medidas adotadas demonstram um rigor na apuração de possíveis atos contra as instituições democráticas, refletindo a seriedade com que as autoridades tratam as ameaças à integridade do Judiciário.