O Reino Unido desistiu de exigir que a Apple, fabricante do iPhone, fornecesse uma ‘backdoor’ que permitiria o acesso aos dados criptografados de cidadãos norte-americanos. A informação foi divulgada pela diretora de Inteligência Nacional dos EUA, Tulsi Gabbard, em 18 de agosto de 2025, após meses de negociações com o governo britânico, que contaram com a participação do presidente Donald Trump e do vice-presidente J.D. Vance.
Gabbard destacou que a ordem britânica, emitida em janeiro de 2025 e contestada pela Apple, foi um ponto central nas discussões. Embora o Reino Unido tenha concordado em revogar a demanda, a formalização ainda não ocorreu. Autoridades britânicas afirmaram que o conflito com o governo Trump foi resolvido e que não forçarão a Apple a quebrar sua criptografia.
A Apple já havia retirado do Reino Unido seu serviço de armazenamento em nuvem mais seguro, a Proteção Avançada de Dados do iCloud, reafirmando sua posição contra a criação de ‘backdoors’. O caso sobre a demanda britânica deve ser julgado no início de 2026, evidenciando as complexas interações entre segurança nacional e privacidade digital.