A prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), decretada nesta segunda-feira, 4, pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), gerou reações polarizadas entre políticos de diferentes espectros ideológicos. A decisão foi tomada após o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) compartilhar um discurso do pai em redes sociais, violando medidas cautelares impostas ao ex-presidente.
O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), manifestou apoio a Bolsonaro, criticando a decisão de Moraes como uma forma de 'ditadura'. Em suas redes sociais, Cavalcante questionou as ações contra o ex-presidente, ressaltando a proibição de comunicação e a restrição de liberdade.
Por outro lado, parlamentares da base governista celebraram a medida. O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) fez uma postagem irônica sobre a prisão, enquanto a deputada Erika Hilton (PSOL-SP) comentou que a restrição aumentaria a segurança nas ruas. O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), defendeu que a resposta do STF foi proporcional aos atos de Bolsonaro, que, segundo ele, continua a desafiar as instituições e a soberania nacional.