O rapper Oruam, nome artístico de Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, de 23 anos, foi preso no dia 31 de julho, acusado de tentativa de homicídio contra um delegado e um policial civil, além de associação ao tráfico de drogas. A prisão preventiva foi decretada pela Justiça do Rio de Janeiro em 22 de julho, e na última quarta-feira (6), o Tribunal de Justiça negou o pedido de habeas corpus da defesa, que solicitava a substituição da prisão por monitoramento eletrônico.
A decisão da desembargadora Marcia Perrini Bodart, da 4ª Câmara Criminal, destacou a ausência de ilegalidade na prisão e mencionou um “padrão de conduta” preocupante do artista. Oruam, que se apresentou em grandes festivais como Rock in Rio e Lollapalooza, se entregou à polícia e, em um vídeo nas redes sociais, afirmou sua inocência, dizendo: “Não sou bandido”.
Filho de Márcia Gama e do notório líder do Comando Vermelho, Marcinho VP, Oruam também é sobrinho de Elias Maluco, envolvido no assassinato do jornalista Tim Lopes. Apesar de suas ligações familiares, o rapper sempre negou envolvimento em atividades criminosas. Além das acusações atuais, ele é alvo de investigações por promover plataformas ilegais de apostas e por possíveis crimes de lavagem de dinheiro e sonegação fiscal.