As ações da Raízen (RAIZ4) registraram uma queda acentuada de 12,5% na última quinta-feira (14), após a divulgação dos resultados do primeiro trimestre do ano safra. No acumulado da semana, a queda foi de 16,13%, tornando-se a maior baixa do Ibovespa no período. A XP Investimentos observou que a empresa enfrentou um trimestre desafiador, com aumento da alavancagem e condições climáticas adversas que afetaram os volumes de moagem.
Os resultados financeiros revelaram que a relação entre dívida líquida e Ebitda subiu para 4,5 vezes, enquanto a companhia lidou com perdas em estoques e uma parada de manutenção prolongada na Argentina. Apesar dos desafios, o Bradesco BBI cortou o preço-alvo das ações, mas manteve a recomendação de compra, prevendo um potencial de alta de 92%. O BTG Pactual também se mostrou otimista, destacando melhorias operacionais e um Ebitda ajustado que superou as expectativas.
As implicações dessa situação são significativas para os investidores, que devem considerar a possibilidade de um aumento de capital em discussão pela Raízen. A empresa continua avaliando estratégias para melhorar sua posição financeira e operacional. Com um cenário desafiador pela frente, a expectativa é que uma gestão mais eficiente e ajustes no portfólio possam levar a uma recuperação nas ações da companhia nos próximos trimestres.