As quedas entre idosos se tornaram um dos principais desafios da saúde pública, com aproximadamente 14 milhões de pessoas com 65 anos ou mais sofrendo quedas anualmente nos Estados Unidos e uma prevalência de 25% no Brasil. As consequências são alarmantes, com mais de 32 mil mortes e 8 milhões de lesões que exigem atendimento médico, além de um impacto significativo na qualidade de vida dos afetados. O fenômeno é multifatorial, envolvendo aspectos fisiológicos, condições de saúde e fatores ambientais que aumentam o risco de acidentes.
O envelhecimento traz transformações naturais que comprometem o equilíbrio e a mobilidade, como a perda de acuidade visual e fraqueza muscular. Doenças crônicas, polifarmácia e condições ambientais inadequadas também contribuem para o aumento das quedas. Além disso, muitos idosos não relatam esses episódios por considerá-los normais ou por medo de perder autonomia, o que dificulta a identificação de riscos e a adoção de medidas preventivas.
A prevenção das quedas requer uma abordagem integrada, incluindo exercícios supervisionados, ajustes na medicação e adaptações no ambiente doméstico. Tecnologias assistivas, como dispositivos de alerta e monitoramento, também podem desempenhar um papel crucial na detecção precoce de quedas. À medida que a população idosa cresce, a implementação dessas estratégias se torna cada vez mais urgente para preservar a autonomia e a qualidade de vida dos idosos.