Na noite de domingo, 24 de agosto, quatro pessoas foram presas na UPA Noroeste, localizada no Jardim Curitiba I, em Goiânia, após um tumulto que resultou em agressões a bombeiros e um enfermeiro. O incidente teve início quando um paciente, insatisfeito com a espera, invadiu a sala de classificação de risco exigindo atendimento imediato devido a um corte em um dos dedos da mão. A Polícia Civil de Goiás (PC-GO) relatou que o enfermeiro foi alvo de insultos raciais e homofóbicos durante a confusão.
De acordo com o delegado Carlos Eduardo Florentino, a situação se agravou quando os acompanhantes do paciente depredaram parte do mobiliário da recepção e furtaram um celular funcional da unidade, que foi recuperado pela polícia. A prioridade de atendimento em uma UPA é definida por protocolos que priorizam casos mais graves, o que gerou descontentamento entre os presentes. Os quatro suspeitos foram autuados por injúria racial, desacato, agressão e furto e permanecem detidos.
O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO) destacou que não houve feridos entre os militares e reafirmou seu compromisso com a segurança pública. O incidente evidencia a crescente tensão nas unidades de saúde, onde a demanda por atendimento muitas vezes colide com as normas estabelecidas para garantir a segurança e o bem-estar dos pacientes. A Secretaria Municipal de Saúde também se manifestou sobre o ocorrido, enfatizando a importância do respeito às diretrizes de atendimento.