Líderes europeus e o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky se reúnem em Washington para persuadir o presidente Donald Trump a não abandonar a Ucrânia e garantir garantias de segurança ocidentais para Kyiv. Em meio a essa reunião, Vladimir Putin não demonstra intenção de desistir de sua busca pela dominação do Mar Negro, evidenciada por exercícios navais russos que replicam táticas utilizadas pela Ucrânia contra sua frota no Mar Negro.
Historicamente, a Rússia considera o controle do Mar Negro essencial para suas ambições globais e identidade como potência civilizacional. Desde os czares até Putin, a luta pela dominação dessa região tem sido uma constante na política russa. Com a adesão da Finlândia e Suécia à OTAN, a importância estratégica do Mar Negro se intensificou, desafiando a segurança europeia e aumentando as tensões entre Moscou e o Ocidente.
As implicações dessa situação são profundas, pois a Europa enfrenta o desafio de manter sua segurança diante da agressão russa. A falta de apoio da Turquia para uma presença ocidental expandida no Mar Negro limita as opções da Europa, que precisa fortalecer sua colaboração com a Ucrânia e outros estados litorâneos para conter as ações subversivas da Rússia. Um fortalecimento da capacidade militar da Ucrânia é crucial não apenas para sua soberania, mas também para a estabilidade da região.