O presidente da Rússia, Vladimir Putin, não deve ceder ao ultimato de sanções imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que expira nesta sexta-feira. Fontes próximas ao Kremlin afirmam que Putin mantém sua determinação de capturar totalmente quatro regiões da Ucrânia: Donetsk, Luhansk, Zaporizhzhia e Kherson.
Trump ameaçou implementar novas sanções e tarifas de 100% sobre países que importam petróleo russo, como China e Índia, caso Putin não concorde com um cessar-fogo. Apesar das pressões, Putin acredita que a Rússia está vencendo a guerra e duvida que sanções adicionais tenham um impacto significativo, após três anos e meio de penalidades econômicas.
Embora o líder russo reconheça a importância de não irritar Trump e perceba a possibilidade de melhorar as relações com os EUA, suas metas de guerra prevalecem. A Rússia busca um acordo de paz, mas as negociações têm sido superficiais, focando em trocas humanitárias, enquanto as exigências de Moscou, como a retirada da Ucrânia das regiões em disputa, são rejeitadas por Kiev.
Em meio a essa tensão, o enviado especial de Trump, Steve Witkoff, planeja visitar a Rússia nesta semana, em um esforço para evitar uma escalada no conflito. A porta-voz da Casa Branca, Anna Kelly, reiterou que Trump deseja acabar com a violência e está disposto a usar sanções severas para pressionar Putin por um cessar-fogo.