Na próxima semana, líderes mundiais, incluindo Vladimir Putin e Kim Jong-un, participarão de um desfile militar em Pequim, programado para o dia 3 de setembro. O evento celebra a rendição formal do Japão durante a Segunda Guerra Mundial e será presidido por Xi Jinping. Em um cenário de crescente pressão ocidental sobre esses países, a presença dos líderes russos e norte-coreanos visa demonstrar uma frente unida contra as potências ocidentais.
A participação de 26 chefes de Estado e governo no desfile destaca a intenção de fortalecer laços entre nações que se sentem ameaçadas pela influência ocidental. A única exceção entre os líderes ocidentais será Robert Fico, primeiro-ministro da Eslováquia, membro da União Europeia. Essa configuração evidencia a polarização geopolítica atual e as tensões que permeiam as relações internacionais.
As implicações desse evento vão além da celebração histórica; ele simboliza uma nova era de alianças estratégicas entre países que se opõem ao domínio ocidental. A ausência de líderes ocidentais sugere um afastamento crescente e pode intensificar as rivalidades geopolíticas. O desfile em Pequim não apenas comemora um marco histórico, mas também reafirma a determinação dessas nações em resistir à pressão externa.