O Partido dos Trabalhadores (PT) protocolou uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) em 25 de agosto de 2025, solicitando investigação sobre a suposta interferência do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no Partido Liberal (PL), ao qual Jair Bolsonaro é filiado. O documento foi apresentado por Leonardo Carvalho Bastos, conselheiro de ética do PT, e menciona relatos de Maria Christina Mendes Caldeira, ex-mulher de Valdemar Costa Neto, que afirmou que Trump tentou oferecer ajuda financeira em um processo judicial nos EUA em troca de apoio para destituir Valdemar da presidência do PL.
Na manifestação, o PT solicita uma investigação criminal, administrativa e eleitoral sobre a suposta interferência direta de Trump no PL, com o objetivo de tomar o controle do partido com o apoio dos Bolsonaros. Além disso, o documento menciona que Elon Musk teria reforçado essa pressão, enviando mensagens à testemunha com críticas à esquerda brasileira. O PT também pede a abertura de ação de impugnação de mandato contra Eduardo, Flávio e Carlos Bolsonaro.
As implicações dessa denúncia são significativas, pois o PT argumenta que a tentativa de dominar um partido político como o PL violaria a Constituição e a legislação brasileira que proíbe a subordinação a governos estrangeiros e o uso de recursos externos. A representação também solicita a cassação do registro do PL e sua consequente extinção, o que poderia impactar diretamente a estrutura política do partido e suas relações com os Estados Unidos.