O PT (Partido dos Trabalhadores) está organizando uma mobilização da esquerda para os atos do Dia da Independência, marcado para 7 de setembro. A estratégia visa contrabalançar eventos promovidos por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro e busca ser um momento de conscientização sobre temas como o tarifaço americano e a atuação do deputado Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos. A mobilização será discutida com outras siglas do chamado “campo democrático” e poderá ocorrer em todas as capitais e outras cidades do Brasil.
Neste sábado (23), o partido elegeu uma nova Comissão Executiva Nacional e aprovou uma resolução política em Brasília, que defende a democracia e a soberania nacional. O presidente nacional do PT, Edinho Silva, enfatizou a importância de dialogar com a sociedade para que todos compreendam as disputas atuais. Ele também destacou a necessidade de negociar terras raras de forma soberana e defendeu a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais, proposta que está em análise no Congresso.
Com a nova composição da Executiva, o PT se posiciona mais governista sob a liderança de Edinho Silva. A resolução aprovada abrange uma série de pontos relevantes, incluindo a promoção da reforma da renda e a defesa da regulamentação das empresas de redes sociais. A mobilização programada para o 7 de setembro representa um esforço significativo do partido para reafirmar sua influência no cenário político nacional e engajar a população em questões cruciais para o país.