Movimentos sociais e entidades estudantis realizaram nesta sexta-feira (1º de agosto de 2025) uma série de protestos em diversas cidades do Brasil contra a tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. As manifestações foram organizadas para coincidir com a data originalmente prevista para o início da vigência da sobretaxa, que agora foi adiada para 7 de agosto.
Os atos começaram pela manhã em Brasília, em frente à embaixada dos EUA, e em São Paulo, em frente ao consulado norte-americano. À tarde, outras sete capitais, incluindo Salvador, Recife, Manaus, Belo Horizonte, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Florianópolis, também sediaram manifestações.
Os protestos contaram com a participação de diversas entidades, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), além de movimentos como Povo Sem Medo e Frente Brasil Popular. Durante os atos, os manifestantes abordaram não apenas a tarifa, mas também outras pautas, como o fim da escala 6 X 1, a isenção do Imposto de Renda para rendimentos até R$ 5.000, a taxação dos super-ricos, a oposição à “pejotização” e o fim da guerra na Faixa de Gaza.