Um protesto em Ilhéus, na Bahia, reuniu a comunidade em um clamor por justiça após as mortes de três mulheres: as professoras Alexsandra Oliveira Suzart e Maria Helena do Nascimento Bastos, além da estudante Mariana Bastos. Os corpos foram encontrados em uma área de mata, e os manifestantes exigiram celeridade nas investigações e medidas efetivas contra a violência de gênero, entoando mensagens como “Mulher não é propriedade” e “Parem de nos matar”.
A mobilização ocorreu após o desaparecimento das vítimas na Praia dos Milionários, com a polícia civil analisando imagens de câmeras de segurança para esclarecer o caso. O delegado Helder Carvalhal afirmou que todas as linhas de investigação estão sendo consideradas. As vítimas, que eram vizinhas e colegas de trabalho no Centro de Referência à Inclusão, geraram grande comoção na comunidade, que se uniu em busca de respostas.
A pressão da sociedade civil por justiça e a conscientização sobre a violência contra a mulher são essenciais para evitar novas tragédias. As investigações continuam, e a urgência em implementar políticas eficazes de proteção às mulheres se torna cada vez mais evidente. A mobilização em Ilhéus reflete a necessidade de um ambiente seguro para todas as mulheres e a luta contínua contra a impunidade.
