Após 20 dias de greve, os professores das escolas estaduais de Rondônia chegaram a um acordo com o governo do estado, permitindo que as atividades sejam retomadas na quarta-feira. Entre os termos do acordo, destaca-se a implementação de um auxílio alimentação de R$ 500 e um auxílio transporte de R$ 200. As negociações foram mediadas em uma audiência no Tribunal de Justiça de Rondônia, onde o governador Coronel Marcos Rocha participou por telefone.
Os professores, que estavam em greve desde 6 de agosto, reivindicavam aumento na gratificação por titulação, ampliação do auxílio-transporte e reajuste do auxílio-alimentação, entre outras demandas. A ocupação do prédio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) por parte dos profissionais foi um dos momentos mais tensos do movimento, que incluiu confrontos com a polícia. Com o acordo, os educadores se comprometeram a não realizar novas greves por dois anos com as mesmas reivindicações e a reposição das aulas será organizada em conjunto com a Seduc.
O governo também se comprometeu a continuar as negociações sobre a progressão funcional dos técnicos e a titulação dos especialistas. Além disso, ficou acordado que os professores que participaram da greve não terão descontos em suas remunerações. O desfecho deste impasse pode impactar positivamente o clima nas escolas e a relação entre o governo e os educadores no estado.
