A produção de petróleo e gás natural no Brasil alcançou um novo recorde em junho, conforme divulgado pelo Boletim Mensal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A produção de petróleo atingiu 3,757 milhões de barris por dia (bpd), representando um aumento de 2,1% em relação a maio e de 10,1% em comparação ao mesmo mês de 2024. A produção de gás natural também registrou crescimento, totalizando 181,636 milhões de metros cúbicos por dia (m3/d), um aumento de 5,4% frente ao mês anterior e de 20,9% em relação a junho do ano passado.
No total, a produção combinada de petróleo e gás natural chegou a 4,900 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), um incremento de 2,8% em relação a maio. O pré-sal se destacou, com a produção de 3,860 milhões de boed, um aumento de 1,5% em comparação ao mês anterior e de 12,7% em relação a junho de 2024. Essa produção foi realizada por meio de 162 poços, representando 78,8% da produção total do país.
O aproveitamento de gás natural em junho foi de 96,7%, com 61,76 milhões de m3/d disponibilizados ao mercado e uma queima de 6,02 milhões de m3/d, que variou 40,3% em relação ao mês anterior. O crescimento na produção é atribuído ao comissionamento da FPSO Alexandre de Gusmão, localizado no Campo de Mero. Os campos marítimos foram responsáveis por 97,6% da produção de petróleo e 85,3% da de gás natural, com a Petrobras respondendo por 89,35% do total produzido.
O campo de Tupi, na bacia de Santos, destacou-se como o maior produtor, com 794,60 bbl/d de petróleo e 40,19 milhões de m3/d de gás natural. A instalação com maior produção foi o FPSO Guanabara, na jazida compartilhada de Mero, que registrou 183.787 bpd de petróleo e 12,08 milhões de m3/d de gás natural.