Na retomada dos trabalhos do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira, 1º, o procurador-Geral da República, Paulo Gonet Branco, expressou solidariedade ao ministro Alexandre de Moraes, que foi sancionado pelo governo dos Estados Unidos sob a Lei Magnitsky. Gonet Branco afirmou que Moraes, relator da ação penal relacionada ao golpe, está sendo alvo de hostilidades externas devido ao seu desempenho em funções jurisdicionais.
Durante a sessão, o advogado-geral da União, Jorge Messias, também se pronunciou em defesa do ministro, ressaltando que o governo não aceita ameaças ou punições a autoridades brasileiras por parte de nações estrangeiras. Messias enfatizou a importância da soberania nacional e a necessidade de que as leis e a Constituição do Brasil sejam respeitadas, sem interferências externas.
O ministro da AGU destacou que o início do segundo semestre do ano judiciário ocorre em um contexto de tensões comerciais e diplomáticas, além de ataques injustos a autoridades públicas. Ele concluiu que é essencial que o STF mantenha sua posição como guardião da Constituição e da democracia brasileira, especialmente em tempos desafiadores.